Daí que a percepção das diminutas capacidades do Homem perante os desafios da Natureza e a loucura das próprias irreflexões e desvarios humanos possa introduzir um factor de racionalidade e de prudência na nossa acção, na relação com o Outro e, sobretudo, perante a explosão das nossas paixões. Os grupos de referência, como os Maçons, que partilham um conjunto de valores básicos, profundos e perenes, e praticam em nome de uma ética
Mas a Maçonaria é sobretudo um poder espiritual, ético, que se exerce sobre a sociedade profana mediatizada pelos seus obreiros e cujas regras morais se instilam, em primeiro lugar na cerimónia de Iniciação, em que o Maçom é confrontado com uma vivência espiritual única, pela explosão da Luz e da Loja e, caso concretize as provas, perante o labor do desbastar da pedra bruta, isto é a via sinuosa do aperfeiçoamento e adestramento individual. Vencendo as paixões, submetendo a sua vontade, realizando novos progressos na Maçonaria, como afirma o catecismo do 1° Grau. De um ponto de vista ritual, enquanto exercício singular de vivência e interpretação do simbolismo maçónico, o contacto do Maçom com a Justiça coloca-se ainda na qualidade de recipiendário. Quando é introduzido no Templo, após ter batido ritualmente três vezes à porta do Templo é-lhe explicado que as batidas têm um significado simbólico: pedi e recebereis; procurai e encontrarás; batei e vos será aberta. A primeira batida significa que o Maçom deve estar sempre pronto a acolher um pedido baseado na Justiça, enquanto os outros se referem à verdade e à solidariedade. E porquê? Porque o Maçom, como praticante da Arte Real, deve participar, de , de coração aberto, no exercitar da virtude da Justiça, que é um poder-dever em relação aos outros. (...)
From an Work of Architecture by W. Bro. AMAG, Lodge Anderson, GLLP-GLRP, nyp.
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