"(...) De pelica branca, são oferecidas ao Aprendiz, depois da sua recepção, dois pares de luvas, do quais um se destina a ele e o outro «à dama que mais ame». As luvas brancas recebidas no dia da sua iniciação, evocam ao maçom a lembrança dos seus compromissos. A dama que lhas mostrar quando ele estiver a ponto de desfalece será como uma consciência viva, a guardiã da sua honra. Que missão mais elevada poderia ser confiada à dama que mais se ama
Hoje, apesar de em franco desuso em muitas Lojas franco-maçónicas, contudo as Luvas não deixam de ser marca de Distinção e Pureza. Distinção ou separação do mundo profano; e pureza no mais amplo sentido espiritual.
Este costume do uso das luvas, introduzido no século XVIII na Maçonaria Especulativa, foi retirado do mais antigo Ritual de Cavalaria da Idade Média, onde só a «dama mais preciosa» tinha direito a pousar a sua mão na enluvada do eleito «de seu coração», sinal de amor cortês assinalando o compromisso e a fidelidade(...)"
