9.16.2012

Grão-Mestre

Título de Grão-mestre é o mais alto grau em Ordens honoríficas ou de Mérito. Geralmente é atribuído ao Chefe de Estado ou a algum outro soberano do país aonde se instituiu a ordem.
O Grão-mestre é a máxima autoridade de uma ordem, tem poder quase absoluto, geralmente limitado no tempo por uma eleição entre os membros da ordem a que pertence
É usado para designar os líderes das Ordens de Cavalaria, maçonaria, ordens militares, ordens religiosas.
Na Maçonaria é utilizado para designar o mais alto representante de uma Potência, Grande Loja ou Obediência Maçônica. A expressão Grão-Mestre, é traduzida por maçons, como grande mestre, ou seja aquele que é responsável pela direção de uma potência maçónica estadual ou nacional. Potência tem seu significado como o conjunto de Lojas maçónicas de um mesmo rito de trabalho e de obediência ao mesmo Grande Oriente, o qual é administrado por um grão mestre e seu colégio que são as funções de governo maçónico, presidido pelo Grão-mestre. Na Maçonaria, o Grão-mestre não tem de ter uma religi ão, embora na Maconaria Regular que acredita na existência de um Princípio Superior que está na origem do mundo e da vida todas as referências ao divino são unidas no conceito de Grande Arquiteto do Universo, ou Grande Geómetra.
O título ainda é usado por mestres de Artes Marciais, geralmente os fundadores de alguma escola ou estilo marcial.
Adaptado de Wikipedia.

500 maçons de todo o mundo em Lisboa



500 maçons de todo o mundo são esperados hoje na tomada de posse do líder português da maçonaria regular.


Mais de 35 grão-mestres das maçonarias regulares de vários países estão em Portugal para assistir à cerimónia de instalação do líder da Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), José Moreno - reeleito em Junho para um novo mandato de dois anos.

A 'tomada de posse' do grão-mestre realiza-se amanhã, em Lisboa, e contará com a presença de mais de 500 maçons, estando entre eles várias comitivas estrangeiras. É do Brasil que vem o maior número de 'irmãos': «Estão cá cerca de 20 grão-mestres brasileiros», adianta fonte da GLLP, recordando que no Brasil há uma Grande Loja (obediência) por estado, tendo cada uma delas o seu líder.

Nesta reunião magna de maçons regulares estarão presentes, entre outros, os grão-mestres da maçonaria de Moçambique, do Gabão, dos EUA, de Madagáscar, da Argentina e do Paraguai. Da Europa esperam-se os líderes suíço, búlgaro, croata, russo, alemão e espanhol. Já de Inglaterra virá um representante do Duque de Kent, que lidera a maçonaria inglesa. A cerimónia de instalação contará com uma sessão exclusiva para maçons, onde será realizado o ritual de instalação do grão-mestre. José Moreno fará um juramento e os grão-mestres estrangeiros farão as suas intervenções. Depois será realizado um jantar num hotel de Lisboa, onde já poderão ser convidadas outras pessoas que não pertencem às lojas, incluindo mulheres.

Segundo o SOL apurou, do conjunto das cerimónias previstas para amanhã consta ainda a inauguração formal da nova sede da maçonaria regular em Portugal, que se situa no Palacete da Quinta de Sant'Ana, na Estrada de Telheiras, e que a GLLP comprou à EPUL por um milhão de euros.

6.24.2012

José Moreno

José Moreno, Mestre Maçom Instalado, (click) é anunciado na sessão da Grande Loja Legal de Portugal que teve lugar, ontem, em Lisboa, Grão-Mestre da GLLP/GLRP para o biénio 2012-2014. José Moreno recolheu a maioria dos votos dos Mestres Maçons das 93 Lojas da Obediência Portuguesa e foi proclamado chefe da nossa Augusta Ordem.
A R:.L:. Luz do Oriente n.o 80, sita a Oriente de Macau, congratula-se com esta prova de fortitude, preserverança e dedicação maçónica e dirige ao Grão-Mestre eleito felicitações e um triplice abraço fraterno de incentivo para este segundo mandato que nos possa dirigir em novos progressos na senda maçónica para Bem da Ordem e da Maçonaria Regular Universal.
A aposta na Maçonaria Lusófona (click) quem em bom tempo incentivou é a comprovação da universalidade dos nossos valores para além dos continentes, raças, credos e filiações. Realizações evidentes no seu primeiro mandato a reunificação da Maçonaria Regular Portuguesa com o regresso dos Irmãos que haviam saído aquando da crise da Casa do Sino (click) e a compra da nova sede da nossa Obediência um desígnio há muito acarinhado or sucessivos Grão-Mestres.

9.07.2011

Declaration of the MRGM to the newspaper "Sol". Freemasonary and Lusophonie.

Maçonaria está a instalar-se em força nos países lusófonos. A Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), a maçonaria regular, já tem lojas em todos os países e territórios onde se fala a língua portuguesa.
Angola é o país onde se verifica maior crescimento, existindo neste momento três lojas da GLLP, com um total de 150 maçons – adiantou ao SOL o grão-mestre da maçonaria regular, José Moreno.
O mesmo crescimento verifica-se em Cabo Verde, onde a GLLP já tem duas lojas. Timor, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Macau têm, cada um, uma loja maçónica. A última a ser constituída foi a de Macau, no passado mês de Junho: «Fui a Macau consagrar essa loja», refere José Moreno, acrescentando que só neste território haverá maçons da outra maçonaria, a irregular. «Nos outros não há. Só há maçonaria regular», garante.
Já no Brasil e em Moçambique o peso da maçonaria é tal que a organização foi autonomizada da portuguesa. «Nestes países, já há a Grande Loja Legal do Brasil e a Grande Loja Legal de Moçambique», explica José Moreno, acrescentando que no território brasileiro «há milhões de maçons».
Moçambique, por seu lado, obteve a sua ‘independência’ há dois anos, tendo na altura três lojas e 200 membros.
Ou seja, nestes dois países a maçonaria regular não depende da portuguesa: têm um grão-mestre próprio e são reconhecidas internacionalmente. As outras, isto é, a de Angola e dos restantes países, pertencem à Grande Loja Legal de Portugal, sendo o grão-mestre José Moreno.
In Maçonaria entra em força nos países lusófonos.

8.21.2011

Porque somos Maçons Regulares?

Os outros (liberais) partem do postulado da liberdade de crença ou não no Criador, uns e outros, sem se remeterem a uma posição contemplativa, buscam o seu próprio aperfeiçoamento, "não faças aos outros aquilo que não gostavas que te fizessem", mas com efeitos diversos ao nível de intervenção na sociedade. De facto, enquanto os regulares situam-se no plano do sagrado, os outros colocam-se no campo do laicismo, e consequentemente envolvem-se mais directamente na vida profana que procuram aperfeiçoar, senão mesmo transformar.
Para um maçon "regular" a sociedade só será mais perfeita se isso decorrer do processo de aperfeiçoamento individual, de cada um, enquanto para um maçon "irregular", o essencial é ser ele o agente da transformação da sociedade. Isto é, passa o maçon em vez de ser o destinatário das suas reflexões e consciência, para procurar o auto aperfeiçoamento, a considerar-se o agente de transformação e da perfeição da sociedade. Bem se compreende que esta atitude possa gerar desde logo, a quebra de harmonia entre os maçons. Ultrapassada a intimidade de cada um, em que só cada qual é juiz de si próprio, e de acordo com os parâmetros da sua autodefinição, sendo portanto responsável pela sua própria consciência, os maçons irregulares confrontam-se exteriormente sobre as varias actividades que poderão contribuir para transformação e aperfeiçoamento da sociedade...e estas serão tantas quantas as percepções do que é a perfeição da sociedade. (...) Aos que se consideram maçons regulares, para que efectivamente o sejam, é necessário serem reconhecidos como tal, é indispensável que tal estatuto lhes seja reconhecido. De facto o reconhecimento é essencial para atestar um dos requisitos fundamentais e integradores da regularidade, que é o da legitimidade da transmissão da própria regularidade. Só assim se constitui legitimamente a regularidade.
Um pouco à semelhança do próprio processo de reconhecimento da independência dos Estados, em que não basta a proclamação unilateral de independência, é crucial que a comunidade internacional a reconheça, e depois, para se ser verdadeiramente membro de pleno direito da comunidade internacional, ou de comunidades regionais (como os Estados membros da União Europeia), é ainda necessário o respeito da legalidade universal, que tem como referência a declaração universal dos direitos do homem.
Um maçon que respeite as regras da regularidade, tem pois de respeitar as suas regras essenciais: Os landmarks, as constituições, os regulamentos, a regularidade da transmissão maçónica, enfim o próprio cumprimenta das leis civis. Um maçon que portanto seja irregular quanto à sua filiação numa Grande Loja ou Grande Oriente irregular, não pode ser considerado regular pela
comunidade maçónica regular...não pode pois aceder a sessões rituais regulares. Só o poderá fazer se, e quando por um processo dito de regularização, deixar a sua obediência irregular e for recebido como regular por uma obediência maçónica com estas características.
M.E. -L.N.C.

Como actua o Maçom?

O maçon deve actuar de acordo com as suas responsabilidades próprias, isto é a bem da Ordem, o que significa nada fazer que ponha em causa a sua respeitabilidade e dignidade de instituição milenária, por via da contenção e da discrição. E por outro lado, pela via activa, tudo deve fazer para que os ideais universais dos valores da Paz, da Harmonia, solidariedade, fraternidade e tolerância, sejam efectivamente difundidos, aceites e praticados pelo maior número de pessoas, sejam ou não crentes no Grande Arquitecto do Universo. Quer isto dizer, que não se pode ser maçon sem se respeitar a ordem democrática e da moral vigente, que aliás devem estar em consonância nas sociedades civilizadas contemporâneas. Um maçon que não se identifique nesses termos com a sociedade em que se integra, dificilmente poderá ser manter a sua condição de Maçon, porquanto nenhum legítimo dever profano deve estar em contradição com o juramento maçónico. O maçon contemporâneo deve pois actuar de acordo com uma cultura maçónica espiritualista consequente, isto é, que compatibilize os valores humanistas universais, com os valores espirituais universais. Numa síntese, o maçon deve ter os pés na terra, a cabeça no céu, e o coração com o do dos outros...
O que significa que o maçon deve sempre procurar superar as suas limitações, auto aperfeiçoar-se na busca de ser melhor do que é, especialmente em relação aos outros, qual bom samaritano. Correlativamente, cabe à Maçonaria proporcionar-lhe as condições objectivas para que tal lhe seja possível.
In M.E.-LNC

7.31.2011

20 anos da Grande Loja Regular de Portugal.



Parece curto mas os 20 anos de vida da Grande Loja Regular de Portugal são o galardão de um longo caminho percorrido, da certeza que estávamos na direcção certa e que o tempo nos deu razão. Pelo caminho alguns acidentes próprios de qualquer construção humana, alguns que se enganaram quando entraram e procuraram outra coisa que não encontraram aqui. Salutarmente reconstroi-se o bloco fundador dos que vinte anos atrás fizeram uma aposta, ao sairem do GOL, e refundar a Maçonaria Regular acolhendo-se a quem na altura nos abriu a porta do Templo, os Irmãos da Grande Loja Nacional Francesa. É importante recordar isto agora, porque todas as instituições têm a sua crise de crescimento mas encontram com paciência e sem declinarem os princípios fundamentais o seu caminho. Por muito negro que o futuro se anuncie. Gostoso este abraço que hoje se verifica à Maçonaria da América Latina e de África, novas pedras no edifício deste Templo colectivo da Maçonaria Universal. Aqui algumas fotos da sessão comemorativa dos 20 anos.

6.03.2011

Masonic Temple [an insight]

Whenever I walk through Tuckahoe, I'm always fascinated by the Masonic Temple on Main Street. In addition to the marvelous architecture, there's the mystery in my mind about who exactly the Freemasons are—as I tend to get them all jumbled up with the Elks and the Knights of Columbus and the Shriners and such.
So after walking past the temple this morning, I decided to go straight to the source. The Dunwoodie Lodge #863, as it's called, has a website, and on it, Robert McPhillips, the senior warden of the lodge, dispels a few myths.
Now despite what you might have heard or read about Masonry there are some misconceptions. Here are but a few, according to the website:
1) We’re NOT a secret society. We are however a fraternity, and as such we hold meetings in private, like any other fraternity would. Ponder this if you will... would Masons post Masonic emblems on ALL of our buildings, or for that matter wear Masonic rings if we were a secret society? And let’s not forget you’re reading this on a website that anyone can access, which even includes a link to our bulletins.
2) We’re NOT a cult or religion. In fact we don’t require any man to be of any particular faith, but just simply have a faith. This is because faith in God is the cornerstone of Freemasonry.
3) We’re NOT plotting to take over the world as has been asserted by conspiracy theorists in the past. In fact, the opposite is true. Masons are very patriotic men and a more patriotic group of men you will not likely find. Many of our founding fathers were Masons, like George Washington, Benjamin Franklin, and 11 signers of the Declaration of Independence, to name but a few. And considering the fact that Freemasonry has been around for many centuries we would have to be the slowest conquerors in history if that were our agenda. It’s almost laughable.
So there you have it, there's not much of a secret to tell. Frankly, I was a bit disappointed, preferring to think, I suppose, that something nefarious was going on behind the closed doors of the building, some global string-pulling, perhaps, right from the heart of Tuckahoe.
N.B. The building also houses the Marble Masonic Historical Society, which is dedicated to preserving the history of the Freemasons and the marble industry in Tuckahoe.
In http://bronxville.patch.com/articles/sunday-series-inside-the-masonic-temple

5.29.2011

Consecration


In any constituency the installation of the Officers of a Lodge marks the starting point of its Masonic year. For Luz do Oriente the appraised ceremony have two meanings: it concludes a process of four years to raise columns of a regular lodge in Macao [China]; it validates the process of training of Brethren for the benefits of the Royal Art. In the first case Freemasonry has a long history in Macau of almost 250 years making the Royal Art available for Free Men of Good Report believers in the presence of God among Men and its enlightening luminary. Part of the history –completely unknown – needs to be told. In the second case this enterprise would not be possible without the pushing effort of two Portuguese, a British and an American Master Masons. For the circumstances of life one of them is no more close to us but the other three are part of the blocks that brought our Temple from the scratches. We turn to be a larger family with people from different social background, either Portuguese of from other nationalities. This process is closely connected to the sort of society Macau is, a crossroad between East and West, the gate to that marvelous civilization that is China. In this cosmopolitan gathering, this melting pot of races, cultures and even dialects, Freemasonry turns to be the connecting point to transport that process of cultural interexchange more deeply into the soul of Men. Under strict discrency we raise temples to the virtues of men and we burry the vices that oppress their liberty. As we are doing for centuries.   

5.23.2011

The 20th Anniversay of the Grand Legal Lodge of Portugal

The Grand Legal Lodge of Portugal celebrated its 20th anniversary this last 18th May. Twenty years ago, a group of freemasons left the Grand Orient Lusitano, the historical Portuguese Obedience, and were regularized by the Grand Loge Nationale Française. From this former group, several Lodges emerged that in time formed the District of Portugal of the Grand Loge National Française. Among the Brethren that traveled to France to receive the regularization were Fernando Teixeira, José Manuel Moreira, José Carlos Nogueira, Pisanay Burnay, Álvaro de Athayde, Nandin de Carvalho, José Manuel Anes and Nuno Nazareth Fernandes. From this group, Portuguese Freemasonry retook its regularity something that HAD lost in 1918 when the Grand Oriente Lusitano aligned with the Grand Orient of France, rejecting the belief on the Grand Architect of Universe, and the use of Book of the Sacred Law as mandatory principles of the Fraternity. Insofar the recognition of GOL by the United Grand Lodge of England was cancelled.
The Brethren of the Grand Legal Lodge of Portugal gathered in a dinner to commemorate that festive date.